Eu queria não ter que me lembrar de você na minha pele.
Teu gosto.
Teu cheiro.
Teu suor.
Está tudo impregnado em mim.
Tuas digitais marcadas em meus seios.
Sinto no relevo da minha pele cada parte do meu corpo que você tocou.
Não adianta lavar.
Nem a bucha já gasta de tanto esfregar meu corpo conseguiu tirar você de mim.
Invadiu meu ser.
Está dentro e fora.
Meu corpo fica exalando você o tempo todo.
Já não resta em mim nada que não venha de você.
Mas é tudo resquício. Foi só o que ficou.
É a forma do meu corpo pedir por você mais uma vez.
O excesso.
Aquilo que transborda.
Tudo o que borbulha.
O que vai além do limite.
Todos os suspiros.
O pleno gozo.
O temível vacilo.
Todos os gritos.
A prazerosa gargalhada.
A chama ardente. O frio gélido.
A indiferença do querer.
Sou eu sem me ser. Sou sem me sentir.
Sou o avesso de tudo o que fui.
Sou a própria máscara posta do lado avesso prestes a ruir,
Estas sensações
Que sempre me fizeste sentir
Nenê, amor venha logo
Por favor
Quero estar com você
Do contrario, não tem razão de ser
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.