Cinzas do Tempo
Há muito tempo
As pegadas na estrada
O vento apagou.
As pedras que indicavam o caminho
Foram retiradas
E nada mais restou.
Só imagens borradas
Que as cinzas das queimadas
Em pó transformou.
Estou voltando pela mesma estrada,
Ou será que estou enganada...?
Tudo a minha volta se transformou.
Na paisagem que os meus olhos encantou,
Nada mais brotou.
Só árvores retorcidas,
Cinzas amanhecidas
De um castelo de sonhos
que com o tempo desmoronou.
É o fim da estrada
Ou o início de mais uma jornada?
Débora Benvenuti
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