A COR DA ALMA Autora: Cleide Canton Garcia Reverencio a tez de breu que envolve teu corpo dengoso jeitoso gostoso... Curvo-me diante da tua singular beleza, que se mistura e se perde na natureza! Meigo o teu olhar, ritmada a tua cadência, sensual tua indolência... Que diferença faz a tua cor? Nada acrescenta a tua essência, muito se rouba da tua irreverência! Tudo a comparar nas mesmas medidas dos teus sonhos, das tuas feridas... O que importa a tua cor? Diminui o tamanho do teu valor? Que cor teria a beleza interior? Uma flor não deixa de ser bela por ser vermelha, branca ou amarela. É bela simplesmente porque é flor. Tua beleza reside dentro de ti e alma não tem cor! |
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A COR DA ALMA
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