Êxtase Sinto sua mão se desvencilhar da minha E percorrer minha nuca, meus cabelos, E despudoradamente se engalfinha Por entre as ondas crespas de meus pêlos. Depois, minha mente clara adivinha Os seus intentos e não quero contê-los. Quando meu corpo em seu corpo se aninha, Os meus sentidos, pareço perdê-los. E somos somente volúpia, desejos, Gemidos, sussurros, abraços e beijos, Dois desmiolados, enquanto o amor se faz. E os nossos líquidos, juntos, misturados, Banham nossos corpos nus, entrelaçados... Até que um novo dia amanheça em paz... |
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Êxtase
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