Chega o lusco-fusco,
lenta e discretamente sobre a Terra.
Calmamente, desce a noite
e a luz vai se esvaindo...
Enquanto um morre (o dia),
a outra nasce (a noite)...
É um dos momentos mais emocionantes,
neste mundo normal.
Muitas pessoas o vêem como algo comum,
afinal, acontece todos os dias,
embora nunca, exatamente igual.
Mas, eu o vejo como um momento divino,
próprio das coisas de Deus!
Um momento ímpar, solene.
O pensamento, inevitavelmente,
vai até meu Senhor Deus,
o criador desta maravilha, para Lhe agradecer!
Pois, as pessoas não têm o hábito
de parar para pensar, admirar,
nem reconhecer esse milagre diário.
Depois, acontece o inverso...
Ela, a noite olha para o dia e,
entristecida diz “bom dia, dia !”
e vai se dissipando, morrendo,
dando lugar, a escuridão,
aos primeiros clarões do alvorecer.
Não demora e chega o sol,
imponente e dourado, por detrás do mar,
dos montes, das florestas,
amarelando tudo o que era escuridão,
fazendo nascer mais um dia!
Ele, o nosso Deus,
nos proporciona mais este espetáculo,
um milagre do dia-a-dia,
coisa comum, aos olhos comuns!
Não podemos nos esquecer de Lhe agradecer,
por estas cenas de vida, na vida da gente,
todos os dias!
As durezas da caminhada
não podem nos tirar a sensibilidade
da emoção com tamanha beleza!...
Autor: SILVIO BUBA CRUZ
SÃO JOSÉ, SC - BRASIL
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