Este teu corpo frio e sem vida repousa,
inerte e pálido, sob estas flores
brancas.
O local está repleto de amigos, parentes
e curiosos que vieram dar-te
o último adeus.
Alheia à multidão que insiste em perguntar
por quê partiste tão jovem,
encontro o silêncio e o vazio, concentro-me neles e
me pego a chorar.
Quero tocar-te, mas não sinto mais
o teu calor e o teu suor;
vejo teus lábios sem cor,
sem sabor, e a lembrança do beijo ardente...
Teus olhos, mel, e o brilho
ofuscado, apagado, destruído...
Quantas vezes eles falaram por ti e disseram
que me amavas e me querias
tua, sempre tua.
Teu sorriso, sincero e bonito
gostoso de ver
e a cumplicidade presente
maroto, sacana
é... "vem cá, vai!"
Teus braços cruzados me lembram
o abraço, o contato, a força
e quando tuas mãos tocavam as minhas...
o laço, a união, o momento marcante.
Tua voz calou-se. Doce, amiga,
cantada, e teu suspiro meigo,
próximo e provocante...
E teus gemidos...
Percebo os movimentos em volta e
volto ao presente e vejo que querem
te levar para longe de mim,
te cobrir, te prender... pra nunca mais
eu te ver.
Machucado está meu coração e
o grito da garganta não sai
tua descida à sepultura é dura demais para mim...
ESPERE, EU VOU CONTIGO!!
é... "vem cá, vai!"
Teus braços cruzados me lembram
o abraço, o contato, a força
e quando tuas mãos tocavam as minhas...
o laço, a união, o momento marcante.
Tua voz calou-se. Doce, amiga,
cantada, e teu suspiro meigo,
próximo e provocante...
E teus gemidos...
Percebo os movimentos em volta e
volto ao presente e vejo que querem
te levar para longe de mim,
te cobrir, te prender... pra nunca mais
eu te ver.
Machucado está meu coração e
o grito da garganta não sai
tua descida à sepultura é dura demais para mim...
ESPERE, EU VOU CONTIGO!!
by: Paloma Guerra
colaboração do texto via e-mail: Vladimir Candido
Webmaster: Bethynha
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